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http://repositorio.unifesspa.edu.br/handle/123456789/1965
Full metadata record
DC Field | Value | Language |
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dc.creator | FERREIRA, Dilma Costa | - |
dc.date.accessioned | 2022-08-05T13:36:33Z | - |
dc.date.available | 2022-08-05T13:36:33Z | - |
dc.date.issued | 2022 | - |
dc.identifier.citation | FERREIRA, Dilma Costa. Memória e política de esquecimento da Ditadura Militar (1964-1985) nos contos “Amancha” e “Condomínio” de Luis Fernando Verissimo. 2022. 46 f. Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) – Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, Campus Universitário de São Félix do Xingu, Instituto de Estudos do Xingu, Faculdade de Letras e Educação, Curso de Licenciatura em Letras Língua Portuguesa, São Félix do Xingu, 2022. Disponível em: <>. Acesso em: | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio.unifesspa.edu.br/handle/123456789/1965 | - |
dc.description.abstract | The present course conclusion work is the product of reflections about memories of traumatic eventsexperienced in the military dictatorship in Brazil, starting in 1964 and ending in 1985, and the policy of forgetting that was established later. The periodof the military regime triggered arrests accompanied by torture, deaths and political disappearances, causing a wound that still remains open, whose theme demands critical reflectionand awareness that is only possible through the maintenance of collective memory. The research, through a literature review, aimed to produce an interpretative analysis ofthe short stories “A Mancha” and “Condomínio” by the author Luis Fernando Verissimo. The tales portray the suffering of torture survivors in the military regime. In “The stain” it is possible tosee that there is an attempt to silence the tortured Rogério, by the reactionaries, to the point that the main character is not even able to talk about his political past with his own daughter, leaving them only with a false peace. On the other hand, the character João, from the short story “Condomínio”, gets more openness to talk about his past with his tormentor, even trying to face him through words in the desire that he at least portray himself, which did not happen. In the end, due to his new financial and artificial state, João ends up succumbing to the system, living peacefully with his torturer. And we witness the silencing of the voice andthe erasure of João's memory. The interpretative analysis to which we dedicated ourselves highlighted two aspects: the silencing of voices and the attempt to erase the memories of a historical past of torture and repression on the one hand, and onthe other hand, the continuation of the dictatorship, now of the ruling class to the detriment of the poor and marginalized population. | pt_BR |
dc.rights | Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International | * |
dc.rights.uri | http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ | * |
dc.subject | Memória | pt_BR |
dc.subject | Ditadura Militar | pt_BR |
dc.subject | Política de esquecimento | pt_BR |
dc.title | Memória e política de esquecimento da Ditadura Militar (1964-1985) nos contos “A mancha” e “Condomínio”, de Luis Fernando Verissimo | pt_BR |
dc.type | Trabalho de Conclusão de Curso | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | COSTA, Carlos Augusto Carneiro | - |
dc.description.resumo | O presente trabalho de conclusão de curso é produto de reflexões acerca de memórias de acontecimentos traumáticos vividos na Ditadura Militar no Brasil, com início no ano 1964 e término em 1985, e a política de esquecimento que se instaurou posteriormente. O período do Regime Militar desencadeou prisões acompanhadas de tortura, mortes e desaparecidos políticos, causando uma ferida que ainda continua aberta, cujo tema demanda reflexão crítica e tomada de consciência que só é possível através da manutenção da memória coletiva. A pesquisa, por meio da revisão de literatura, desenvolveu-se em torno da seguinte situação/problema: como os contos em análise representam as memórias da Ditadura e evidenciam sua continuação na contemporaneidade? Como objetivo geral intentamos produzir uma análise interpretativa dos contos “A mancha” e “Condomínio” de Luis Fernando Verissimo, por perceber dificuldades em se tematizar memórias da Ditadura e sua continuação, embora em outros moldes, mesmo que para fins legais, tal Regime tenha encerrado em 1985. Os contos retratam o sofrimento dos sobreviventes de tortura no Regime Militar. Em “A mancha” é possível perceber que há uma tentativa de silenciamento do torturado Rogério, por parte dos reacionários, a ponto de a personagem principal não conseguir nem mesmo falar sobre seu passado político com a própria filha, restando-lhes apenas uma falsa paz. Já a personagem João, do conto “Condomínio”, consegue mais abertura para falar sobre seu passado com o seu algoz, chegando a tentar enfrentá-lo por meio das palavras, no desejo de que este ao menos se retratasse, o que não ocorreu. Ao final, devido ao seu novo Estado financeiro e artificial, João acaba sucumbindo ao sistema, convivendo com seu torturador de forma pacífica. E presenciamos o silenciamento da voz e o apagamento da memória de João. A análise interpretativa a que nos dedicamos evidenciou dois aspectos: o silenciamento das vozes e a tentativa de apagamento das memórias de um passado histórico de tortura e repressão por um lado, e por outro, a continuação da Ditadura, agora da classe dominante em detrimento da população pobre e marginalizada. | pt_BR |
Appears in Collections: | Curso de Letras - Língua Portuguesa |
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TCC_Memória e política de esquecimento da Ditadura Militar (1964 1985) nos contos “Amancha” e “Condomínio” de Luis Fernando Verissimo 1.pdf | 902,35 kB | Adobe PDF | View/Open |
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