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http://repositorio.unifesspa.edu.br/handle/123456789/2240
Tipo: | Trabalho de Conclusão de Curso |
Título: | Avaliação comportamental e do desenvolvimento oocitário do lambari amazônico Astyanax bimaculatus (Linnaeus 1758) submetido a estresse agudo |
Autor(es): | Ferreira, Evagno Júnior da Silva |
Primeiro Orientador: | Siqueira-Silva, Diógenes Henrique |
Primeiro Coorientador: | da Silva, Marissol Leite |
Data do documento: | 20-Dez-2023 |
Citação: | FERREIRA, Evagno Júnior da Silva. Avaliação comportamental e do desenvolvimento oocitário do lambari amazônico Astyanax bimaculatus (Linnaeus 1758) submetido a estresse agudo. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Biológicas) - Faculdade de Ciências Biológicas, Instituto de Estudos em Saúde e Biológicas, Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, p. 36. 2023 |
Resumo: | A resposta do organismo ao estresse envolve ajustes fisiológicos e comportamentais mediados pelo hormônio cortisol. Em vertebrados, as reações de estresse estão ligadas à ansiedade, mas a neurobiologia subjacente ainda não é muito compreendida. Além disso, níveis elevados de estresse afetam a saúde e reprodução dos animais. Embora estudos com zebrafish tenham mostrado que o Estresse Agudo de Contenção altera os níveis de cortisol, a pesquisa em peixes nativos como modelo para investigar comportamentos e processos reprodutivos relacionados à ansiedade é limitada. Nesta ótica, o Astyanax bimaculatus, foi usado para avaliar os efeitos do estresse agudo de contenção nos parâmetros comportamentais relacionados à ansiedade e no desenvolvimento oocitário. Foram utilizadas 24 fêmeas de lambari sexualmente maduras, divididas em dois tratamentos: (a) (Estresse agudo de contenção) e; (b) grupo controle (animais não estressados). No tratamento (a) um grupo de 3 animais foi transferido para um suporte contendo 3 tubos Falcon de (50 mL), onde permaneceram por 90 mim. Em seguida, cada animal foi transferido e filmado individualmente para a análise comportamental, de forma aleatória , no teste claro/escuro, (preferência por ambientes claros ou escuros (T1) durante 15 min. e pelo teste de distribuição vertical eliciada pela novidade (T2), por 6 min. Na sequência, os animais foram eutanasiados, e seus ovários foram processados para análise em microscopia óptica. Os mesmos procedimentos foram executados para o grupo controle, a exceção da contenção dos animais em tubos Falcon. Os resultados não indicaram diferenças estatísticas entre os grupos controle e estressado nas variáveis tempo no fundo no T2; tempo na parte clara no T1; e, velocidade média de natação; nado errático e congelamento em ambos os testes. Sobre a oogênese os resultados demonstraram diferenças em oócitos em crescimento primário: (p= 0,0404) e complexos foliculares pós ovulatórios (p= 0,00491). Mesmo diante das investigações conduzidas, o entendimento preciso de como o estresse influencia diretamente o desenvolvimento, inibindo o recrutamento de folículos para o crescimento vitelogênico em peixes permanece um aspecto ainda pouco esclarecido. Isso inclui a compreensão das possíveis variações na sensibilidade ao estresse entre distintos estágios celulares em peixes. Desse modo, mais estudos devem ser realizados, a fim de compreender como as variações da resposta comportamental e do estresse podem afetar os diferentes estágios celulares de peixes nativos. |
URI: | http://repositorio.unifesspa.edu.br/handle/123456789/2240 |
Palavras-chave: | Ansiedade Comportamento animal Oogênese Reprodução |
Tipo de Acesso: | Attribution-NonCommercial 4.0 International |
Aparece nas coleções: | FACBIO - Faculdade de Ciências Biológicas |
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