Please use this identifier to cite or link to this item:
http://repositorio.unifesspa.edu.br/handle/123456789/2382
metadata.dc.type: | Trabalho de Conclusão de Curso |
Title: | Território, memória e resistência: a territorialidade camponesa na construção social da memória da Guerrilha do Araguaia no Sudeste do Pará |
metadata.dc.creator: | SANTOS, Paula Porto Bandeira dos |
metadata.dc.contributor.advisor1: | SILVA, Marcos Alexandre Pimentel da |
metadata.dc.contributor.advisor-co1: | MIRANDA, Rogério Rego REIS, Naurinete Fernandes Inácio |
Issue Date: | 2024 |
Citation: | SANTOS, Paula Porto Bandeira dos. Território, memória e resistência: a territorialidade camponesa na construção social da memória da Guerrilha do Araguaia no Sudeste do Pará. 2024. 104 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, Campus Universitário de Marabá, Instituto de Ciências Humanas, Faculdade de Geografia, Curso de Bacharelado em Geografia, Marabá, 2024. Disponível em: http://repositorio.unifesspa.edu.br/handle/123456789/2382. Acesso em: |
metadata.dc.description.resumo: | A Guerrilha do Araguaia foi um movimento de resistência armada que surgiu de 1972 a 1974 às margens do rio Araguaia, localizada entre as divisas do sul e sudeste do Pará, norte do estado do Tocantins (à época, estado de Goiás) e oeste do Maranhão. A memória coletiva de camponesas e camponeses destaca as diversas atrocidades que enfrentaram durante o conflito e demonstra que o movimento de extermínio ao movimento guerrilheiro impactou profundamente a vida desses grupos sociais da região. Este trabalho tem como objetivo geral de que forma a territorialidade camponesa foi apropriada na construção social da memória da Guerrilha no Sudeste do Pará, além de trazer à tona o reconhecimento dos fatos vividos por esses sujeitos profundamente afetados. Através da metodologia da história oral desses camponeses, é possível explorar a relação entre território e memória, onde ambos se apresentam como conceitos complexos e multifacetados, com diversas dimensões que se influenciam. Além disso, a pesquisa se baseou na revisão bibliográfica e na análise de entrevistas com camponeses envolvidos na Guerrilha do Araguaia, conduzidas à luz do referencial teórico sobre memória social. Esse referencial sustentou a compreensão da tríade conceitual e os impactos das estratégias militares de extermínio sobre o movimento guerrilheiro e o modo de vida camponês. Nesse sentido, verifica-se que certos territórios se tornaram lugares de memória em virtude dos eventos significativos que neles ocorreram, abrigando tanto memórias individuais quanto coletivas. O território exerce um papel essencial como suporte para a memória, ao fornecer um contexto específico que molda a forma como as lembranças são evocadas e interpretadas. Além disso, destacou-se o protagonismo das mulheres e os diversos desafios que enfrentaram no Sudeste Paraense. |
Abstract: | The Guerrilha do Araguaia Guerrilla was an armed resistance movement that emerged from 1972 to 1974 on the banks of the Araguaia River, located between the borders of southern and southeastern Pará, northern Tocantins state (at the time, Goiás state) and western Maranhão. The collective memory of peasants highlights the various atrocities they faced during the conflict and demonstrates that the extermination of the guerrilla movement had a profound impact on the lives of these social groups in the region. The general aim of this work is to understand how peasant territoriality was appropriated in the social construction of the memory of the Guerrilla in the southeast of Pará, as well as to bring to light the recognition of the events experienced by these deeply affected individuals. Through the methodology of the oral history of these peasants, it is possible to explore the relationship between territory and memory, where both are presented as complex and multifaceted concepts, with various dimensions that influence each other. In addition, the research was based on a literature review and analysis of interviews with peasants involved in the Guerrilha do Araguaia, conducted in the light of the theoretical framework on social memory. This framework supported an understanding of the conceptual triad and the impact of military extermination strategies on the guerrilla movement and the peasant way of life. In this sense, it can be seen that certain territories have become places of memory because of the significant events that took place there, housing both individual and collective memories. The territory plays an essential role as a support for memory, by providing a specific context that shapes the way memories are evoked and interpreted. In addition, the protagonism of women and the various challenges they faced in southeastern Pará were highlighted. |
URI: | http://repositorio.unifesspa.edu.br/handle/123456789/2382 |
Keywords: | Territorialidade humana Memória coletiva Quilombolas - Territórios ocupados Patrimônio cultural - Proteção Política pública Guerrilhas - Araguaia, Rio, Região |
metadata.dc.source: | Disponível em arquivo PDF |
metadata.dc.rights: | Acesso aberto |
Appears in Collections: | Curso de Geografia |
Files in This Item:
File | Description | Size | Format | |
---|---|---|---|---|
TCC_Território, memória e resistência.pdf | 1,59 MB | Adobe PDF | View/Open |
This item is licensed under a Creative Commons License